Confiança do empresário do comércio volta a subir em janeiro

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), que subiu 1,4% ao passar de 109,1 pontos em dezembro para 110,7 pontos em janeiro, demonstra que a confiança do empresário paulistano iniciou o ano em ritmo de retomada, apontando a recuperação do nível de atividade econômica em curso, baseada nas melhoras do emprego e da renda. Na comparação com o mesmo mês de 2017, o ICEC teve alta de 18,2%, quando atingiu 93,7 pontos.

 

O ICEC das empresas com até 50 funcionários atingiu 110,2 pontos em janeiro, alta de 1,3% em relação ao mês anterior. Já a confiança das companhias com mais de 50 empregados registrou alta de 5,9%, passando de 124,8 pontos em dezembro para 132,2 pontos em janeiro, a maior pontuação desde maio de 2014. No comparativo anual, as pequenas empresas registraram crescimento na confiança de 18,3%, e as grandes empresas, de 13,3%.

 

Indicadores

 

Apenas o índice que mede as expectativas dos empresários em relação ao futuro, o IEEC (Índice de Expectativas do Empresário do Comércio), registrou queda na passagem de dezembro para janeiro, de 0,4%, passando de 151,6 pontos em dezembro para 151 pontos em janeiro. Entretanto, na comparação com janeiro de 2017, houve alta de 6,8%.

 

O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICAEC) subiu pelo terceiro mês consecutivo, atingindo 86,6 pontos, alta de 5,6% na comparação mensal, a maior pontuação desde fevereiro de 2014. No comparativo anual, o índice avançou 53,2%, quando em janeiro de 2017 alcançava 56,6 pontos.

 

O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), responsável por medir a propensão a investir avançou 0,6% ao passar de 93,8 pontos em dezembro para 94,4 pontos em janeiro. Em relação a janeiro de 2017, o indicador apresentou elevação de 13,6%.

 

Para a FecomercioSP, a alta na confiança dos empresários registrada em janeiro é reflexo do bom desempenho nas vendas de Natal em 2017. Para 2018, as perspectivas permanecem otimistas, e a previsão é de que o comércio varejista apresente um crescimento ainda mais robusto ao longo do ano, baseado nas melhores condições de emprego e renda. A tendência é de que esse ritmo contagie positivamente outros segmentos, como já vem ocorrendo na indústria.

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