Consumo mobile cresce e vendas já representam 44% do varejo

De 2000 a 2007, os celulares evoluíram absurdamente. Nesse período surgiu o primeiro celular com tela touchscreen do mundo, aparelhos com botões de formatos variados, modelos com displays coloridos e câmeras fotográficas – bem ruinzinhas, é verdade.

Dificilmente o consumidor da época imaginava um futuro tão promissor em dez anos. Mas aí surgiu o iPhone, primeiro smartphone com sistema operacional que permitia rodar aplicativos… E, a partir daí, tudo mudou.

Hoje em dia, as pessoas estão conectadas o tempo todo, com o celular à mão e atentas aos assuntos que lhes interessam. O número de pessoas que os utilizam para acessar a internet já superou o acesso por computadores e notebooks, segundo a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada em 2016.

Claro que o mercado se adaptou a essa realidade. As empresas passaram a investir no desenvolvimento de aplicativos exclusivos e de conteúdos para o suporte móvel.

Um estudo divulgado recentemente revelou que 44% das vendas do varejo online do Brasil são realizadas pelo universo mobile. Um número bastante expressivo e que beneficia os varejistas que souberam aproveitar essa tendência mundial.

De acordo com pesquisa da Criteo, Análise do E-commerce no Mundo, os pedidos realizados por aplicativo somaram 16%, enquanto via web mobile somaram 28%. As compras via desktop (computador) ainda são as maiores (56%), porém, 16% delas são frutos de um primeiro clique pelo dispositivo móvel.

As categorias que mais vendem no ambiente móvel – excluindo apps – são Cultura/Mídia, Grandes Redes Varejistas, Saúde/Beleza, Fashion/Luxo, Produtos para o lar e Computação/Tecnologia.

Se você, lojista, quer potencializar suas vendas no mundo digital, busque conhecer os potenciais clientes que estão nesse universo. Há empresas especializadas em coletar a enorme quantidade de dados gerada pelos consumidores online, sendo possível oferecer uma experiência personalizada.

Afinal, o comércio virtual já é uma questão de sobrevivência para o mercado varejista.

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