Rio é 2ª em consumo de artigos de home decor
A cidade do Rio de Janeiro, capital fluminense, ocupa atualmente a segunda posição na lista de municípios brasileiros que mais consomem produtos e serviços com relação a artigos para casa, decoração, presentes, utilidades domésticas e celebrações. Estes e outros dados foram revelados por uma pesquisa inédita feita ABCasa (Associação Brasileira de Artigos para Casa, Decoração, Presentes, Utilidades Domésticas, Festas e Flores), em parceria com o IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial).
O Rio teve uma participação no consumo total da categoria estimada em uma porcentagem de 4,5%. Em primeiro lugar está São Paulo, com 9,2% e logo após a capital do Rio de Janeiro tem Brasília em terceiro lugar, com 2,6%, Porto Alegre com 2,4% e Belo Horizonte fechando o ranking dos cinco primeiros, com também 2,4%.
A força do setor na economia nacional
O setor de artigos para casa foi responsável por movimentar R$ 96,3 bilhões na economia brasileira em 2022. Esta movimentação se deu através de 238,8 mil pontos de venda, dos quais 135,2 mil são pontos de venda de varejo especializado em artigos para casa, decoração, presentes, utilidades domésticas e celebrações e 103,6 mil são pontos de venda de varejo não especializado, entre os quais lojas de departamentos, variedades e home centers.
Segundo a pesquisa realizada pela ABCasa em parceria com o IEMI, a indústria do segmento também movimentou o mercado de trabalho em 2022 com a geração de 458,5 mil empregos diretos.
A pesquisa apresentou a evolução do mercado nacional no segmento de artigos para casa, decoração, presentes e utilidades nos últimos seis anos, compreendendo o período de 2017 a 2022, de forma a permitir análises sobre o seu desempenho recente, assim como o embasamento de projeções a curto e médio prazos.
Segundo o levantamento, o setor de artigos para casa no Brasil contava com 238,8 mil pontos de venda em 2022, o que totalizou uma taxa de crescimento anual de 6.1% no período de 2019 a 2022. As regiões Sul e Sudeste do país concentram 70.2% dessas lojas, enquanto a região Nordeste é responsável por 17.8%.
O varejo físico movimentou aproximadamente R$ 82.5 bilhões em 2022, representando 85.7% do mercado. O e-commerce também obteve um desempenho expressivo, sendo responsável por movimentar R$13.8 bilhões, o que corresponde a 14.3% das vendas de artigos do segmento, com uma taxa de crescimento anual de 46.1% no período de 2019 a 2022.
O varejo local é o principal canal de venda desses artigos no País, com uma representação de 69,9% dos valores em 2022. A venda ao comércio varejista especializado em decoração (excluídas as lojas próprias), por sua vez, responde por 53,7% dos valores em 2022.
As lojas de departamento/home centers vêm em seguida, representando 10,4% das vendas em valores. As vendas nos hipermercados e supermercados representaram 5,9% das vendas em valores no ano de 2022.
Crescimento da indústria local
A pesquisa também ilustrou as oportunidades de crescimento para a indústria local, com a produção a valores de fábrica atingindo R$ 54 bilhões em 2022. As exportações totalizaram R$ 897 milhões – os Estados Unidos foram o principal comprador, com 35,2%, correspondendo a US$ 315.7 milhões, seguido pela Argentina, com 8,7%.4
O setor brasileiro de artigos para casa, decoração, presentes, utilidades domésticas e celebrações está em expansão e hoje possui dimensão econômica expressiva, em termos tanto de demanda quanto de oferta do setor, além dos empregos gerados.
“O nosso setor, junto com o da construção civil, teve um aumento expressivo no pós-covid 19 e o resultado direto foi o aumento no número de lojas, produção e profissionais ligados ao segmento. Houve uma mudança de mentalidade do consumidor final, que passou a ter um novo olhar para a casa e hoje investe mais em decoração”, comenta Eduardo Cincinato, Presidente da ABCasa.
ABCasa Business Intelligence
A pesquisa Setorial IEMI ABCasa faz parte das iniciativas de Business Intelligence da Associação. A área de Inteligência de Mercado analisa dados geodemográficos, econômicos, perfis de consumo e tendências do segmento que possam auxiliar empresas e profissionais a entenderem melhor o desempenho deste