Varejo tem alta e influencia setor de casa e decoração na região Norte do Brasil
De acordo com pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas no varejo do Amazonas registrou crescimento de 4,4% em março, levando o estado a obter o segundo maior índice do país no período, atrás somente de Tocantins (5,3%).
O aquecimento do mercado influencia também o setor de artigos para casa e decoração. Segundo pesquisa setorial elaborada pelo IEMI a pedido da ABCasa, a Região Norte ainda é pouco explorada nesse segmento, mas tem potencial para crescer. Em 2017, a região concentrava 2% das unidades produtoras do setor.
A pesquisa aponta que os pequenos estabelecimentos, classificados na categoria “Tabacaria”, concentram a maior parte dos pontos de venda (PDVs) do varejo da região, seguidas por supermercados, varejo de complementos do mobiliário e varejo de artigos de papelaria. Somente estes quatro elementos representam mais de 80% dos PDVs, conforme mostra o gráfico abaixo.
Em relação ao Índice de Potencial de Consumo (IPC), a região em conjunto obteve 6,9%, ou seja, a cada R$ 100,00 gastos, R$ 6,90 foram destinados ao consumo de artigos para casa e decoração. O índice supera o potencial de compras do estado do Paraná, por exemplo, e destaca o Pará como o detentor do maior IPC do grupo, seguido por Amazonas e Rondônia.
No ranking dos 150 municípios brasileiros com maior potencial de consumo de artigos para casa e decoração, a Região Norte está representada por 11 cidades. Todas as capitais dos estados nortistas compõem a lista, mas cidades médias do Pará, como Ananindeua, Marabá, Parauapebas e Santarém, também aparecem, com destaque para Ananindeua, que supera capitais como Boa Vista (RR), Macapá (AP), Palmas (TO) e Rio Branco (AC).