Rio Preto (SP) está entre as 50 maiores no consumo de casa e decoração
São José do Rio Preto foi a 39ª cidade a aparecer no ranking de consumo no varejo de artigos para casa, decoração, presentes e utilidades domésticas. A cidade subiu três posições em 2019, já que, em 2018, havia ficado na 42ª colocação.
Os dados fazem parte do mapeamento produzido pela ABCasa (Associação Brasileira de Artigos para Casa, Decoração, Presentes, Utilidades Domésticas, Festas e Flores) e pelo instituto IEMI Inteligência de Mercado, que apontou também que a cidade manteve 0,3% de participação no mapa geral de desempenho.
São José do Rio Preto ficou atrás de municípios de outros estados como Maceió (36ª), Juiz de Fora (37ª) e Londrina (38ª). Em contrapartida, a cidade paulista superou municípios como Aracaju (40ª), Piracicaba (41ª) e Barueri (42ª), estes dois últimos também do estado de São Paulo.
Dados nacionais
No segmento de casa e decoração do Brasil, as vendas do varejo cresceram 1,63% em 2019 no comparativo com o ano interior. Em valores, o setor movimentou um total de R$ 63,9 bilhões no último ano, ante os R$ 62,9 bilhões em 2018.
Novamente incorporado à pesquisa, o setor têxtil (cama, mesa e banho) acrescentou R$ 19,9 bilhões ao valor obtido por todas as áreas abrangidas pela ABCasa. O total somado (R$ 83,8 bilhões) ficou R$ 2,5 bilhões acima do saldo de 2018. A inclusão contribuiu para o crescimento atingido em praticamente todos os indicadores analisados. Vale ressaltar que, somente no quesito “produção local”, a participação do setor têxtil foi de R$ 12,9 bilhões.
As importações atingiram a cifra de US$ 1,4 bilhão, mesmo patamar alcançado em 2018. Já as exportações tiveram crescimento de 0,39%, passando de US$ 990,1 milhões para US$ 993,9 milhões. Com a inclusão do setor de cama, mesa e banho, houve um acréscimo de US$ 200 milhões em importações e US$ 41,9 milhões em exportações.
Os indicadores de produção, empresas atacadistas, pontos de vendas e mão-de-obra registraram queda em relação ao ano de 2018. O segmento de casa e decoração registrou uma leve queda de 0,39% em produção de artigos, passando de R$ 25,7 bilhões (2018) para R$ 25,6 bilhões (2019). Ao todo, 19,5 mil unidades produtoras foram responsáveis pelos resultados. No entanto, houve uma redução de 2,5% no número dessas fábricas no ano passado.
O número de empresas atacadistas do setor, que realizam o escoamento dos produtos até o consumidor final, teve queda de 1,4%. No segmento de cama, mesa e banho também houve diminuição: -1,39% no número de atacadistas.
Em relação ao número de pontos de venda (PDVs) no varejo total, o setor de casa e decoração sofreu uma redução de 3,24%. A mesma tendência também se confirmou em cama, mesa e banho (queda de 3,23%).
A pesquisa aponta ainda que houve estabilidade no número de pessoas que formam a mão de obra total empregada no varejo (2,2 milhões de funcionários), sendo que, no varejo especializado, houve uma redução de 655,1 mil para 622,4 mil postos de trabalho – 32,7 mil a menos, uma queda de aproximadamente 5% entre 2018 e 2019 –, enquanto que o varejo não especializado teve uma estabilidade, com os cerca de 1,6 milhão de postos de trabalho mantidos entre um ano e outro.
“Apesar do crescimento menor em relação ao obtido em 2018, o levantamento indica que o setor tem melhorado seus níveis de produtividade e eficiência com a adoção de melhorias no processo produtivo e de novas tecnologias, além do aumento do valor agregado dos produtos relacionados ao segmento de casa e decoração”, destaca Eduardo Turqueto, presidente da ABCasa.